Para não cultuarmos o deus "escolha" da nossa época.

Pessoal,

Como disse anteriormente, eu copio sim, mas eu digo a fonte. Aí vai a dica de um ótimo livro cristão sobre o consumismo da Editora Cultura Cristã.

Abaixo um trecho do livro, só para dar água na boca. A propósito a IPE tem o livro para empréstimo em sua biblioteca.

Fomos chamados por Deus. Ele pede que "abandonemos" a sociedade de consumo que tende a dominar as nações e até a igreja do Ocidente. Temos de ser diferentes no mundo que nos rodeia de várias maneiras. Devemos ser santos. E um ponto importante sobre esta santidade na atual geração é encher o coração do poder que vem de Cristo, que nos dá um contentamento sereno em todas as circunstâncias.

É por meio de Cristo que podemos fazer com que a sociedade desperte e perceba isso. Deus nos desafia para que sejamos visivelmente diferentes. Ele desafia esta geração de cristãos a ser transformada. Ele nos desafia a abandonar a falsa segurança do estilo de vida marcado pela ganância. A igreja de Cristo precisa se libertar dos grilhões do consumismo e, assim, ser capaz de glorificar a Deus aos olhos de um mundo atônito nos anos que estão por vir.

 
 
Abraços
 
 

O que foi feito de mim?

Você concorda que o consumismo virou nosso mecanismo de defesa?

Sim, defesa da nossa suposta identidade, poder de compra, poder de escolha; não importa se está podre por dentro, fama, dinheiro, sucesso fazem parte da identidade "perfeita".

O consumismo virou nossa nova forma de expressar, de se auto-afirmar e de mostrar nossa identidade.

Assim a identidade é vista como um mutante (Mística para quem gosta do X-Men), podemos escolher com qual cara vamos nos apresentar; tudo que devemos fazer é comprar os símbolos certos de status.

Isso significa que a identidade não passa de uma casca, é apenas nossa imagem sem conteúdo algum. Consequentemente, as pessoas hoje tem dificuldade em saber quem realmente são.

O consumo exagerado deve ser avitado e não deve ser um estilo de vida para o cristão.

Jesus conta um causo em Lucas 12:13-21, cujo homem que pensava que sua vida se resumia em seus bens materiais. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite pedirão a tua alma; E O QUE TENS PREPARADO PARA QUEM SERÁ?

QUAL É A SUA IDENTIDADE?

O evangelho da escolha

O Consumismo é o evangelho atual que nos é oferecido pelo mundo. É chamado assim porque finge conter as boas novas de grande alegria para as pessoas que podem escolher o que quiser ter e o quiser ser nas vitrines do comércio.

O Consumismo faz uma promessa de felicidade por meio da aquisição de bens materiais e no prazer que as pessoas sentem quando põe em prática a escolha pessoal. Mas eu já disse isso no post anterior. Na verdade não fui eu quem disse isso, eu copiei, é claro. Posteriormente vou indicar o livro a vocês.

Com essa frase acima o que quero escrever realmente, já que não fui eu que disse, mas o salmista; é que Feliz mesmo é o homem que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado! Pelo contrário, o prazer dele está na lei do SENHOR, e nessa lei ele medita dia e noite. Salmos 1:1e2.

A Bíblia nos diz que ser feliz é ir na contramão do sistema mundano, e ter prazer não é fazer nossas escolhas baseado na nossa vontade mas na vontade de Deus, pois, a vontade dEle é boa, perfeita e agradável. Romanos 12:2.

Abrir mão de nós mesmos não é fácil, fazer nossas escolhas tendo por princípio a palavra de Deus também não é fácil, não é fácil sair do suposto controle das nossas vidas e entregá-lo totalmente a Cristo, inclusive nossas finanças, desejos e vontades.

Mas o que a Bíblia nos ensina???????????
Que Deus nos ajude a obedecê-la sempre.

Consumismo de novo...Vejam o filme...

O filme retrata com humor os prazeres e desprazeres do consumo exagerado, as facilidades de adquirir, ou seja, comprar, e as dificuldades de pagar. Compulsão é o assunto principal do filme, mas acredito que angústia e vazio também fazem parte. Chega um momento que a protagonista precisa rever seus conceitos e valores, sobre família, amizade, companheirismo, trabalho, dinheiro, fama, e o que realmente é importante.

Prestem atenção nos diálogos do filme; são muito bons.

Consumo consciente é não querermos ser definidos por nossas roupas, marcas ou rótulos, é não olharmos só para o atendimento de necessidades individuais, mas, levar em conta também seus reflexos na sociedade, economia e meio ambiente.

O individualismo leva ao consumismo ou é o contrário?

O Homem do renascimento passou a apoiar a competição e a desenvolver uma crença baseada em que o homem tudo poderia, desde que tivesse vontade, talento e capacidade de ação individual.

Poderíamos pensar: que liberdade!!!!

O grande problema é que individualismo leva ao culto a si mesmo, cheira a narcisismo, o Eu, Eu, Eu.

A sociedade moderna sussurra (na verdade ela grita) que sejamos competitivos, que sejamos felizes, que tenhamos sucesso; a máxima é "Você pode". Pode tudo, pode tanto que o poder nos cega de tal forma que nada mais importa pois "Eu mereço ser feliz".

Nessa propaganda, pessoas são menos importantes do que coisas e objetivos, gostamos tanto de competir que a inveja, o ciúme e a cobiça se tornam tão naturais em nossas vidas que leva-nos as mais terríveis atitudes.

Charles Swindoll escreve sobre esses três dragões modernos:

A inveja deseja possuir o que a outra pessoa possui. O ciúme deseja possuir o que a própria pessoa possui... A cobiça está perpetuamente insatisfeita e, portanto constitui uma fome, uma sede, uma ânsia, um anelo, uma sofreguidão, um desejo de mais, mais e mais.

Bem, e o que tem isso a ver com consumismo???

O que sentimos é mais importante do que o que pensamos (portanto o cérebro serve para que?)

Precisamos nos sentir bem, não importam os meios, nem os custos, o que vale é o que sentimos no momento.

O consumismo oferece felicidade por meio de bens materiais e escolha pessoal de cada indivíduo.

Você poderia perguntar: mas o que há de errado em querer ser feliz e ter bens materiais.

E eu respondo que não há nada de errado nisso, mas o consumismo nos incita a encontrar nossa felicidade baseado no que temos e não no que realmente somos. Então o que importa apenas é nosso poder de compra, e sempre baseado no que "EU" quero, "EU" preciso.

Penso eu também que seria muito egoísmo se fisessemos escolhas somente baseado em nós mesmos. Temos que nos comprometer com as pessoas que vivem no mesmo planeta que nós.

O consumismo nos tranca dentro de um mundo que não é o nosso, ter uma imagem daquilo que projetamos ser não significa coisa alguma. Não somos o que consumimos, então quem somos nós?

A pergunta é: Quem você é de verdade?

Medite neste texto de Eclesiastes 1:8

Todas as coisas são canseiras tais, que ninguém as pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir.

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Um pouco sobre o consumismo...